Salazar

Nome: António de Oliveira Salazar

Nascimento: 28 de abril de 1889

Falecimento: 27 de julho de 1970

Nacionalidade: Português 


António de Oliveira Salazar foi primeiro-ministro de Portugal durante 36 anos, época em que impôs um regime autoritário que anulou todas as tentativas de oposição ao seu governo.

Oliveira Slazar, era filho de pais humildes dedicados à agricultura, nasceu no Vimieiro-Santa Comba Dão, a 28 de Abril de 1889, e ingressou no seminário de Viseu em 1900. Oito anos depois abandonou o seminário e enveredou pelos estudos académicos, matriculando-se na Universidade de Coimbra. Concluiu o curso de Direito e depois o doutoramento em Ciências Económicas, sendo professor assistente de Economia Política e Finanças. Durante esse período, desenvolveu atividade política no Centro Académico da Democracia Cristã e foi eleito deputado pelo círculo de Guimarães, renunciando quase de imediato face à anarquia republicana que reinava no Parlamento. 

Após a derrubada do presidente Bernardino Machado, Salazar foi convidado para assumir o posto de Ministro da Fazenda, mas ocupou o posto apenas durante cinco dias, por lhe serem negados poderes para implantar as medidas económicas que planeava. Depois anos mais tarde, Carmona, então presidente, confiou-lhe novamente o cargo de Ministro da Fazenda, desta vez com total controle de todas as contas públicas. Em 28 de abril de 1928, Salazar assumiu o cargo de Ministro da Fazenda. No dia dia 5 de julho de 1932, Carmona nomeou Salazar como primeiro ministro de Portugal. Em 1933, Salazar instaurou um regime inspirado no fascismo italiano, de caráter "unitário e corporativo".  Salazar fundou o que ficou conhecido por "Estado Novo", um regime autoritário, de partido único - a "União Nacional".

Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Salazar assumiu também o "Ministério de Assuntos Exteriores". Em 1961 assumiu a direção do "Ministério da Guerra", mas não conseguiu deter a eclosão de violentos distúrbios nos domínios portuguesas de Guiné-Bissau, Angola e Moçambique que duraram 13 anos.

Faleceu, às nove horas e quinze minutos do dia 27 de julho de 1970, no Palacete de São Bento, na freguesia da Lapa, em Lisboa, vítima de uma embolia pulmonar, agravada por consequências respiratórias e renais e um edema pulmonar, a 26 de julho. Foram declarados quatro dias de luto nacional pela sua morte, entre 27 e 30 de julho, data em que ocorreu o funeral de Estado em sua homenagem, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Tendo a urna sido transportada numa carruagem especial do Comboio Presidencial, até ao Vimieiro. Foi sepultado em campa rasa, ao lado dos pais, no cemitério da sua aldeia, Vimieiro. 

Curiosidades

- 1919 foi expulso da Universidade de Coimbra, onde davas aulas, sob a acusação de conspirar contra o regime republicano


Francisca Sousa, 12LH1

Realizado por: Francisca Sousa e Margarida Baptista do 12LH1
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